FESTA JUNINA:
No dia 17 de junho, promovemos uma quadrilha dançante no ginásio de esportes do sítio Viramundo, envolvendo as turmas de 1º a 5º anos da nossa escola e a turma de educação infantil da professora Tamara. Além da quadrilha em si, também oferecemos um lanche com comidas típicas do período junino.
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| A turminha da educação infantil, com a professora Tamara e as diretoras Cleudenir e Neide. |
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| Preparação das comidas |
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| A turma de Elza, com a própria e nossos diretores, Ana Paula, Ozias e Carminha. |
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| Giovani e Elza |
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| Giovani e sua turma. |
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| Giovani, Elza, Carminha, Ana Paula e Ozias. |
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| Nossas ASGs Preta e Janaína. |
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| Preparação para o início da quadrilha. |
Em virtude do sucesso das escolas rurais no que se refere à comemoração do período junino, fomos convidados a participar, no dia 22 de junho, do encontro de quadrilhas juninas na nossa cidade (Antônio Martins/RN), onde, juntamente com a turma da Escola Libânia de Carvalho Torres, do sítio Viramundo, nos apresentamos em praça pública.
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| Professora Elizaneide e seus alunos com a peça: casamento matuto. |
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| Apresentação da peça. |
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| Nossa quadrilha. |
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| A turma, os professores e as famílias. |
SEMANA DO FOLCLORE:
Em agosto, na semana do folclore, convidamos o poeta da nossa terra José Brigadeiro Junior para recitar poemas elaborados por ele, principalmente o poema "o que vi jogado fora no monturo de madrinha", que faz alusão às coisas que eram encontradas nos quintais de nossas madrinhas antigamente. Depois disso, o poeta recitou também o poema "monturo moderno", fazendo referência ao que se encontra nos quintais de hoje em dia. Oferecemos também um lanche para todos que se faziam presentes nesse momento de cultivo à cultura nordestina.
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| Momento da recitação |
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| Poeta José Brigadeiro |
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| Alunos fazendo demonstração de acordo com os versos declamados. |
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| Materiais confeccionados pelos alunos e que eram parte do verso "o que vi jogado fora no monturo de madrinha". |
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| A turma ouvindo o poeta. |
POEMA: O QUE VI JOGADO FORA
NO MONTURO DE MADRINHA
Em um monturo cheguei
Às cinco horas da tarde
Hora que o sol já não arde
Numa pedra me sentei
Em seguida aproveitei
A frieza da tardinha
Observei o que tinha
E vou descrever agora
O que vi jogado fora
No monturo de madrinha
01
Vi um pano de calção
Uma banda de vestido
Uns retalhos de tecido
A ponta de um cinturão
Penas de pombo e cancão
De juriti e rolinha
Junto a um muçambê que tinha
Se criado no monturo
Toda coisa sem futuro
No monturo de madrinha
02
Vi o fogo vi fumaça
Coisa que é muito comum
Uns talos de jerimum
Umas cuias de cabaça
A menos de meia braça
Vi uns carretéis sem linha
Vi uns caroços de pinha
Casca de jaca e de coco
Maravalha vara e toco
No monturo de madrinha
03
Vi um pedaço de espeto
Um embrulho de cordão
Umas cascas de feijão
Vi um monte de graveto
Numa moita de chá-preto
Onde uma franga se aninha
Para se tornar galinha
Ainda a primeira vez
E só põe se tiver indez
No monturo de madrinha
04
De um lado vi um bizaco
De carregar munição
Um caco de botijão
Que foi pra fazer tabaco
A mulambeira de um saco
Desses que vem com farinha
Papel de embrulhar balinha
Caneca de tirar leite
Caco de fazer azeite
No monturo de madrinha
05
Vi uns retraços de palha
Um armador de mufumbo
Cabaça de guardar chumbo
Uma esteira de cangalha
O cabo de uma navalha
Um pedaço de bainha
Os trapos de uma calcinha
As tiras duma cueca
Que um dia vestiu Baéca
No monturo de madrinha
06
Tinha palhas de coqueiro
Caco de quenga e catemba
Retraços de aropemba
E facho de marmeleiro
Mais pra beira do terreiro
Havia um pé de jarrinha
Conservado pra meizinha
Pra curar dor de garganta
Por isto existe essa planta
No monturo de madrinha
07
Bem amarrado e seguro
Vi um móio de tição
Da fogueira de São João
Todos de angico puro
Para as três noites de escuro
Que o padre disse que vinha
A idéia não é minha
Já vem dos tempos passados
Por isso eles são guardados
No monturo de madrinha
08
Cacos de xícaras e de prato
Casca de manga e caroço
Pedaços de couro e osso
Que os cães trazem do mato
Restos de botas e sapato
Pé de batata rainha
Onde a criança caminha
Tem taco de corda e couro
Chifres de bode e de touro
No monturo de madrinha
09
Vi caixa de papelão
Cacos de frasco e garrafa
Banda de pente e marrafa
Vi carrapêta e pinhão
Vi caçamba vi caixão
Uns tijolos de bandinha
Onde se senta a vizinha
Pra falar da vida alheia
Em noites de lua cheia
No monturo de madrinha
10
É lá que são despejados
As relíquias da infância
Trastes de pouca importância
E objetos quebrados
Diversos troços usados
Que tiram da camarinha
Coisas que o tempo apadrinha
Fogo queima terra gasta
Lugar onde o jegue pasta
No monturo de madrinha
11
Melão São Caetano entrança
Por sobre a carrapateira
Moitas ervas-cidreira
Onde a galinha descansa
Marcas de pé de criança
Onde o bêbê engatinha
Latas de doce e sardinha
Pedaços de corrimboque
Os canários de um bodoque
No monturo de madrinha
12
Madrinha que Deus a tenha
No monturo fez coivara
Limpou mato quebrou vara
Plantou milho lascou lenha
Lá no serrote das brenha
Deitou mais de uma galinha
Hoje se eu for à cozinha
Na sala ou no quarto escuro
No terreiro e no monturo
Pra mim tô vendo madrinha
13
JOSÉ BRIGADEIRO
DIA DAS CRIANÇAS:
Em outubro, promovemos um encontro com as crianças no sítio de Dona Belita, vizinho a nossa escola. Nessa oportunidade, aproveitamos para fazer um relatório junto aos pais da situação escolar de cada aluno, uma espécie de reunião, só que menos formal que as que estamos acostumados.
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OUTRAS ATIVIDADES: INSTALAÇÃO DOS COMPUTADORES
Quaisquer subsídios que sejam instrumentos para o trabalho diário do professor é sempre bem-vindo. Em novembro fomos agraciados com a instalação de 05 computadores na nossa escola, os quais já estão sendo utilizados pelos alunos e que servirão como parâmetro básico para as exigências da educação moderna que o mundo atual necessita. É muito importante salientar o empenho da secretaria de educação do nosso município, nas pessoas de Ana Maria, Carminha, Ana Paula, Ozias Rodrigues e Ana Cláudia, que forma essenciais para que mais esse sonho pudesse se realizar. Destaco aqui o trabalho de Ana Cláudia, que foi de uma importância extrema para que nossos problemas e nossas dúvidas viessem a ser sanadas.
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